Pesquisadora da UFSCar está entre as principais da Economia no Brasil
Ranking RePEc é um dos indicadores mais utilizados internacionalmente para avaliar a produção acadêmica em Economia
A professora Andreza Aparecida Palma, do Departamento de Economia (DEc-So) do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), alcançou posição de destaque no ranking RePEc (Research Papers in Economics ), figurando no primeiro quartil entre os pesquisadores de Economia no Brasil com base na produção científica da última década (dados de outubro de 2025). O reconhecimento, registrado no perfil da docente na plataforma RePEc, reflete o conjunto de publicações, citações e impacto de suas pesquisas na área.
O ranking RePEc é um dos indicadores mais utilizados internacionalmente para avaliar a produção acadêmica em Economia, combinando dados sobre artigos publicados em periódicos, citações recebidas e visibilidade das contribuições científicas. "Estar entre os 25% principais pesquisadores do País representa não só mérito individual, mas também visibilidade institucional para o Departamento de Economia da UFSCar, evidenciando a qualidade e a relevância das linhas de pesquisa desenvolvidas pelos docentes da Instituição", afirma Palma.
A conquista ganha significado adicional quando considerada no contexto da participação feminina na Economia. Dados compilados pela própria RePEc mostram que, globalmente, as mulheres representam pouco mais de um quarto dos economistas registrados na plataforma - cerca de 26,7% do total - indicador que evidencia a sub-representação feminina na área. Essa distribuição desigual se reflete também em posições de liderança e nos elos mais elevados da carreira acadêmica.
No Brasil, levantamentos focados em mulheres na Economia apontam padrões semelhantes: pesquisas recentes doBrazilian Women in Economics (BWE) indicam que mulheres correspondem em torno de 38% dos estudantes de Economia nos níveis de graduação, mestrado e doutorado nas instituições participantes, mas essa participação se reduz nas posições mais altas da carreira acadêmica - por exemplo, as mulheres representam cerca de 27,7% dos professores permanentes e apenas 20,8% dos professores titulares nas instituições pesquisadas. Esses dados ilustram que a trajetória feminina em Economia enfrenta um "efeito funil", com queda expressiva da representatividade à medida que se avança na carreira.
Estudos e relatórios internacionais sobre a presença de mulheres em Economia apontam problemas similares e ressaltam que a baixa participação feminina prejudica tanto a justiça de oportunidades quanto a qualidade da própria Ciência Econômica, ao limitar diversidade de perspectivas em temas centrais como políticas públicas, mercados financeiros e economia do trabalho.
Para Palma, o destaque de cientistas mulheres no RePEc reforça a importância de promover ambientes acadêmicos que estimulem a permanência e o avanço de pesquisadoras em Economia. "A presença de mulheres em posições de referência contribui não só para a formação de novas gerações de economistas, como também para a pluralidade de abordagens e para a construção de políticas mais inclusivas", conclui. O ranking completo e o perfil de pesquisadoras e pesquisadores podem ser consultados no RePEc/IDEAS (https://ideas.repec.org/).
O ranking RePEc é um dos indicadores mais utilizados internacionalmente para avaliar a produção acadêmica em Economia, combinando dados sobre artigos publicados em periódicos, citações recebidas e visibilidade das contribuições científicas. "Estar entre os 25% principais pesquisadores do País representa não só mérito individual, mas também visibilidade institucional para o Departamento de Economia da UFSCar, evidenciando a qualidade e a relevância das linhas de pesquisa desenvolvidas pelos docentes da Instituição", afirma Palma.
A conquista ganha significado adicional quando considerada no contexto da participação feminina na Economia. Dados compilados pela própria RePEc mostram que, globalmente, as mulheres representam pouco mais de um quarto dos economistas registrados na plataforma - cerca de 26,7% do total - indicador que evidencia a sub-representação feminina na área. Essa distribuição desigual se reflete também em posições de liderança e nos elos mais elevados da carreira acadêmica.
No Brasil, levantamentos focados em mulheres na Economia apontam padrões semelhantes: pesquisas recentes do
Estudos e relatórios internacionais sobre a presença de mulheres em Economia apontam problemas similares e ressaltam que a baixa participação feminina prejudica tanto a justiça de oportunidades quanto a qualidade da própria Ciência Econômica, ao limitar diversidade de perspectivas em temas centrais como políticas públicas, mercados financeiros e economia do trabalho.
Para Palma, o destaque de cientistas mulheres no RePEc reforça a importância de promover ambientes acadêmicos que estimulem a permanência e o avanço de pesquisadoras em Economia. "A presença de mulheres em posições de referência contribui não só para a formação de novas gerações de economistas, como também para a pluralidade de abordagens e para a construção de políticas mais inclusivas", conclui. O ranking completo e o perfil de pesquisadoras e pesquisadores podem ser consultados no RePEc/IDEAS (https://ideas.repec.org/).
Contato para esta matéria: João Eduardo Justi Telefone: (16) 981587168
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