Pesquisador da UFSCar é premiado por avanços no manejo de pragas da cana
Paulo Sérgio Machado Botelho recebeu prêmio internacional da ISSCT e homenagem do DBPVA-Ar
O Departamento de Biotecnologia e Produção Vegetal e Animal (DBPVA-Ar), do Centro de Ciências Agrárias (CCA) do Campus Araras da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), realizou no último dia 11 de novembro uma homenagem ao professor Paulo Sérgio Machado Botelho, em reconhecimento ao prêmio concedido pela International Society of Sugar Cane Technologists (ISSCT). A honraria destaca sua contribuição decisiva para o desenvolvimento do Manejo Integrado de Pragas (MIP) da Diatraea saccharalis no Brasil, especialmente nas áreas de controle biológico e resistência varietal.
A celebração reuniu familiares do pesquisador - a esposa Denise Botelho e a filha Adriana Botelho - além de docentes do DBPVA-Ar e do Diretor do CCA, Ricardo Toshio Fujihara. O encontro marcou o reconhecimento institucional a uma trajetória que transformou o setor sucroenergético brasileiro.
O prêmio entregue pela ISSCT ocorreu durante o XXXII Congresso Centenário da entidade, realizado em agosto deste ano, em Cali (Colômbia). Na ocasião, a professora Monalisa Sampaio Carneiro, também do DBPVA-Ar, assumiu a presidência da sociedade científica, fundada em 1924 e referência mundial em pesquisas sobre cana-de-açúcar.
As pesquisas conduzidas por Paulo Sérgio Machado Botelho foram pioneiras ao demonstrar a viabilidade do controle da broca-da-cana sem o uso de inseticidas, em um período em que a agricultura nacional ainda dependia fortemente de defensivos químicos. Seus estudos ajudaram a consolidar o MIP da cultura, estimulando o avanço de métodos mais sustentáveis e eficientes, como o uso de parasitoides e o desenvolvimento de variedades resistentes.
Durante a homenagem, o Chefe do DBPVA-Ar, Fernando Cesar Sala, destacou a relevância científica e humana do pesquisador. "O senhor honra a história deste Departamento e da nossa Universidade. Seu legado ultrapassa os resultados das pesquisas e se perpetua nas pessoas que formou e inspira", afirmou.
A cerimônia incluiu a exibição de fotos históricas do período em que o professor atuou no Laboratório de Entomologia, além de depoimentos de ex-alunos. Colegas presentes ressaltaram sua ética, organização e comprometimento com o ensino, a pesquisa e a extensão.
O Diretor do CCA também prestou homenagem, lembrando o protagonismo do docente nos estudos de entomologia e entregando-lhe o livro "Centro de Ciências Agrárias da UFSCar: Trinta anos de Ensino, Pesquisa e Extensão", finalista do Prêmio Jabuti.
Já a professora Monalisa Sampaio Carneiro, Presidente da ISSCT, destacou a importância histórica da sociedade e o simbolismo da premiação em seu centenário, que homenageou pesquisadores de destaque mundial - entre eles, três brasileiros.
Em seu discurso, Botelho agradeceu o reconhecimento e relembrou figuras marcantes de sua trajetória, como seu orientador Sinval Silveira Neto, além de episódios que marcaram sua carreira, como o convite para atuar no IAA-Planalsucar em 1975, ano inicial do Proálcool. Ele reforçou que o prêmio é resultado de um trabalho coletivo: "representa o mérito de cientistas, docentes, técnicos e secretárias que colaboraram em cada etapa".
Ao final do evento, o DBPVA-Ar expressou gratidão pela contribuição do pesquisador à ciência brasileira e ao avanço da entomologia aplicada à cana-de-açúcar, reafirmando seu impacto científico, tecnológico e formativo para o setor.
A celebração reuniu familiares do pesquisador - a esposa Denise Botelho e a filha Adriana Botelho - além de docentes do DBPVA-Ar e do Diretor do CCA, Ricardo Toshio Fujihara. O encontro marcou o reconhecimento institucional a uma trajetória que transformou o setor sucroenergético brasileiro.
O prêmio entregue pela ISSCT ocorreu durante o XXXII Congresso Centenário da entidade, realizado em agosto deste ano, em Cali (Colômbia). Na ocasião, a professora Monalisa Sampaio Carneiro, também do DBPVA-Ar, assumiu a presidência da sociedade científica, fundada em 1924 e referência mundial em pesquisas sobre cana-de-açúcar.
As pesquisas conduzidas por Paulo Sérgio Machado Botelho foram pioneiras ao demonstrar a viabilidade do controle da broca-da-cana sem o uso de inseticidas, em um período em que a agricultura nacional ainda dependia fortemente de defensivos químicos. Seus estudos ajudaram a consolidar o MIP da cultura, estimulando o avanço de métodos mais sustentáveis e eficientes, como o uso de parasitoides e o desenvolvimento de variedades resistentes.
Durante a homenagem, o Chefe do DBPVA-Ar, Fernando Cesar Sala, destacou a relevância científica e humana do pesquisador. "O senhor honra a história deste Departamento e da nossa Universidade. Seu legado ultrapassa os resultados das pesquisas e se perpetua nas pessoas que formou e inspira", afirmou.
A cerimônia incluiu a exibição de fotos históricas do período em que o professor atuou no Laboratório de Entomologia, além de depoimentos de ex-alunos. Colegas presentes ressaltaram sua ética, organização e comprometimento com o ensino, a pesquisa e a extensão.
O Diretor do CCA também prestou homenagem, lembrando o protagonismo do docente nos estudos de entomologia e entregando-lhe o livro "Centro de Ciências Agrárias da UFSCar: Trinta anos de Ensino, Pesquisa e Extensão", finalista do Prêmio Jabuti.
Já a professora Monalisa Sampaio Carneiro, Presidente da ISSCT, destacou a importância histórica da sociedade e o simbolismo da premiação em seu centenário, que homenageou pesquisadores de destaque mundial - entre eles, três brasileiros.
Em seu discurso, Botelho agradeceu o reconhecimento e relembrou figuras marcantes de sua trajetória, como seu orientador Sinval Silveira Neto, além de episódios que marcaram sua carreira, como o convite para atuar no IAA-Planalsucar em 1975, ano inicial do Proálcool. Ele reforçou que o prêmio é resultado de um trabalho coletivo: "representa o mérito de cientistas, docentes, técnicos e secretárias que colaboraram em cada etapa".
Ao final do evento, o DBPVA-Ar expressou gratidão pela contribuição do pesquisador à ciência brasileira e ao avanço da entomologia aplicada à cana-de-açúcar, reafirmando seu impacto científico, tecnológico e formativo para o setor.
Contato para esta matéria: João Eduardo Justi Telefone: (16) 981587168
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