Aula Magna 2025 da UFSCar terá Petronilha Gonçalves e Silva e Conceição Evaristo
Evento acontece no dia 7 de maio e é aberto a toda a comunidade
A UFSCar realiza no próximo dia 7 de maio, a partir das 14 horas, a sua Aula Magna 2025. Neste ano, a Universidade recebe a escritora e professora emérita da UFSCar Petronilha Gonçalves e Silva e a escritora Conceição Evaristo para falarem sobre formação universitária, relações étnico-raciais e esperança.
Segundo o Pró-Reitor de Graduação, Douglas Verrangia, o tema abordado nesta Aula Magna é atual e necessário por conta do momento que atravessamos como Universidade e como sociedade. "Vivemos um momento de muito avanço em termos da presença negra e indígena nas universidades mas, ao mesmo tempo, de desconfiança da função social da universidade e de um crescimento da desesperança no futuro e numa sociedade melhor. A proposta, então, é uma conversa livre sobre como estas intelectuais negras, experientes, entendem a função social da universidade no contexto da diversidade e da reconstrução de uma esperança fundamental para a transformação social".
Além da aula com as escritoras, o evento contará com a apresentação da Aya Cia de Dança, um projeto que une dança em cadeira de rodas, danças urbanas, dança afro, capoeira, samba de roda e maculelê, do casal de artistas Ana Bia e Márcio Folha. O evento acontece no Anfiteatro Bento Prado Jr., na área Norte do Campus São Carlos, a partir das 14 horas. A entrada é gratuita e aberta a toda a comunidade, sujeita à lotação do espaço. Haverá transmissão do evento pelo canal UFSCar Oficial no YouTube.
Petronilha Gonçalves e Silva
Professora Emérita da UFSCar, licenciada em Letras, mestre em Planejamento da Educação, doutora em Ciências Humanas - Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). É Professora Titular em Ensino Aprendizagem - Relações Étnico-Raciais, junto ao Departamento de Teorias e Práticas Pedagógicas (DTPP) da UFSCar, na condição de Professora Sênior. Integra, desde sua fundação, o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab) da UFSCar. Foi coordenadora do Programa de Ações Afirmativas e da Unidade de Informação e Memória (UEIM), ambos da Universidade.
Entre 2002 e 2006 integrou a Câmara da Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, sendo, nesta condição, relatora das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (Parecer CNE/CP 3/2004). Petronilha também é Doutora Honoris Causa da Universidade Federal do ABC (UFABC).
Tem sido professora visitante em distintas instituições no Brasil e no exterior, incluindo Estados Unidos (Stanford University, Fort Valley State University, Georgia State University etc.); no México (Universidad del Estado de Morelos); e na África do Sul (University of South Africa). Desenvolve pesquisa e tem publicações na área de Educação e Relações Étnico-Raciais.
Conceição Evaristo
Escritora, graduada em Letras com ênfase em Literatura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Mestre em Literatura Brasileira pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/Rio) e Doutora em Literatura Comparada pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Atualmente são sete livros publicados, entre eles o vencedor do Jabuti, "Olhos d'água" (2015); cinco deles foram traduzidos para o Inglês, o Francês, Espanhol, Árabe e Eslovaco.
Em 2019, teve três de seus sete livros aprovados no Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) e também foi a escritora homenageada da Olimpíada de Língua Portuguesa pelo Itaú Social. Lançou as obras "Ponciá Vicêncio" e "Insubmissas lágrimas de mulheres" no Salão do Livro de Paris, pela editora Anacaona; seu "Poemas da Recordação e Outros Movimentos", em edição bilíngue (Português/Francês), também no Salão do Livro de Paris, e "Olhos d'água", em Francês, pela Editora Des Femmes. Foi homenageada pelo Prêmio Jabuti ainda em 2019 como personalidade literária.
Evaristo recebeu um Prêmio do Governo de Minas Gerais pelo conjunto de sua obra; um Prêmio Nicolás Guillén de Literatura pela Caribbean Philosophical Association; um Prêmio Mestra das Periferias pelo Instituto Maria e João Aleixo e foi homenageada com a Ocupação Conceição Evaristo pelo Itaú Cultural. Em 2022, Conceição tomou posse da Cátedra Olavo Setúbal de Arte, Cultura e Ciência, na Universidade de São Paulo (USP). Além disso, a escritora foi vencedora do Prêmio Juca Pato 2023 como Intelectual do Ano, laureada com o prêmio Elo 2023 no Festival Internacional das Artes de Língua Portuguesa, que destaca o reconhecimento e difusão internacional de sua obra. Recentemente, no ano de 2024, tornou-se imortal sendo eleita para a Academia Mineira de Letras (Informações retiradas da Plataforma Lattes).
Segundo o Pró-Reitor de Graduação, Douglas Verrangia, o tema abordado nesta Aula Magna é atual e necessário por conta do momento que atravessamos como Universidade e como sociedade. "Vivemos um momento de muito avanço em termos da presença negra e indígena nas universidades mas, ao mesmo tempo, de desconfiança da função social da universidade e de um crescimento da desesperança no futuro e numa sociedade melhor. A proposta, então, é uma conversa livre sobre como estas intelectuais negras, experientes, entendem a função social da universidade no contexto da diversidade e da reconstrução de uma esperança fundamental para a transformação social".
Além da aula com as escritoras, o evento contará com a apresentação da Aya Cia de Dança, um projeto que une dança em cadeira de rodas, danças urbanas, dança afro, capoeira, samba de roda e maculelê, do casal de artistas Ana Bia e Márcio Folha. O evento acontece no Anfiteatro Bento Prado Jr., na área Norte do Campus São Carlos, a partir das 14 horas. A entrada é gratuita e aberta a toda a comunidade, sujeita à lotação do espaço. Haverá transmissão do evento pelo canal UFSCar Oficial no YouTube.
Professora Emérita da UFSCar, licenciada em Letras, mestre em Planejamento da Educação, doutora em Ciências Humanas - Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). É Professora Titular em Ensino Aprendizagem - Relações Étnico-Raciais, junto ao Departamento de Teorias e Práticas Pedagógicas (DTPP) da UFSCar, na condição de Professora Sênior. Integra, desde sua fundação, o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab) da UFSCar. Foi coordenadora do Programa de Ações Afirmativas e da Unidade de Informação e Memória (UEIM), ambos da Universidade.
Entre 2002 e 2006 integrou a Câmara da Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, sendo, nesta condição, relatora das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (Parecer CNE/CP 3/2004). Petronilha também é Doutora Honoris Causa da Universidade Federal do ABC (UFABC).
Tem sido professora visitante em distintas instituições no Brasil e no exterior, incluindo Estados Unidos (Stanford University, Fort Valley State University, Georgia State University etc.); no México (Universidad del Estado de Morelos); e na África do Sul (University of South Africa). Desenvolve pesquisa e tem publicações na área de Educação e Relações Étnico-Raciais.
Escritora, graduada em Letras com ênfase em Literatura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Mestre em Literatura Brasileira pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/Rio) e Doutora em Literatura Comparada pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Atualmente são sete livros publicados, entre eles o vencedor do Jabuti, "Olhos d'água" (2015); cinco deles foram traduzidos para o Inglês, o Francês, Espanhol, Árabe e Eslovaco.
Em 2019, teve três de seus sete livros aprovados no Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) e também foi a escritora homenageada da Olimpíada de Língua Portuguesa pelo Itaú Social. Lançou as obras "Ponciá Vicêncio" e "Insubmissas lágrimas de mulheres" no Salão do Livro de Paris, pela editora Anacaona; seu "Poemas da Recordação e Outros Movimentos", em edição bilíngue (Português/Francês), também no Salão do Livro de Paris, e "Olhos d'água", em Francês, pela Editora Des Femmes. Foi homenageada pelo Prêmio Jabuti ainda em 2019 como personalidade literária.
Evaristo recebeu um Prêmio do Governo de Minas Gerais pelo conjunto de sua obra; um Prêmio Nicolás Guillén de Literatura pela Caribbean Philosophical Association; um Prêmio Mestra das Periferias pelo Instituto Maria e João Aleixo e foi homenageada com a Ocupação Conceição Evaristo pelo Itaú Cultural. Em 2022, Conceição tomou posse da Cátedra Olavo Setúbal de Arte, Cultura e Ciência, na Universidade de São Paulo (USP). Além disso, a escritora foi vencedora do Prêmio Juca Pato 2023 como Intelectual do Ano, laureada com o prêmio Elo 2023 no Festival Internacional das Artes de Língua Portuguesa, que destaca o reconhecimento e difusão internacional de sua obra. Recentemente, no ano de 2024, tornou-se imortal sendo eleita para a Academia Mineira de Letras (Informações retiradas da Plataforma Lattes).
Contato para esta matéria: Agnes Arato Telefone: (16) 981062742
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