Parceria inédita realiza curso de Educação Especial para educadores de Campina do Monte Alegre
Curso híbrido e gratuito é fruto de união entre UFSCar e prefeitura do município
A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) firmou uma parceria com a prefeitura de Campina do Monte Alegre (SP) para ministrar o "Curso de Educação Especial: possibilidades para a inclusão escolar" aos educadores do município. O objetivo é estudar acerca da escolarização do público-alvo da educação especial.
"A iniciativa surgiu por meio do contato da UFSCar - Campus São Carlos com o atual prefeito de Campina do Monte Alegre, Tiago do Zé Dito. Foi em um evento realizado no Campus Lagoa do Sino da UFSCar que ele expressou a vontade de fazer mais pelos munícipes com deficiência e suas famílias, e contribuir também para o ensino e aprendizagem deles nas escolas", relembra a professora Rosemeire de Araújo Rangni, do Departamento de Psicologia (DPsi) e coordenadora da iniciativa. "Como conclusão desse diálogo, surgiu a ideia do 'Curso de Educação Especial: possibilidades para a Inclusão Escolar'. Vale ressaltar, ainda, que o município de Campina do Monte Alegre tem o único representante do executivo, no Brasil, com deficiência (paralisia cerebral)".
Com duração de 60 horas, a formação teve início em setembro deste semestre e conta com, aproximadamente, 100 professores, diretores e coordenadores da Rede Municipal, a partir de aulas presenciais e remotas. A iniciativa tem o apoio de Gabriela Boniholi e Karina Garcia Padilha, educadoras especiais egressas do curso de Licenciatura em Educação Especial da UFSCar. A expectativa é que haja continuidade da parceria para oferta desses cursos em 2024.
Para Rangni, de maneira geral, há um avanço significativo na conscientização sobre a inclusão e a diversidade na sociedade, o que reflete no ambiente escolar. Além disso, há diversas políticas voltadas para a garantia da educação inclusiva do público da educação especial nas escolas regulares. "Apesar disso, os desafios persistem, incluindo a falta de recursos, formação insuficiente dos professores para garantir uma adaptação curricular adequada, a resistência cultural pelo movimento da inclusão e mesmo a infraestrutura das escolas. Por esse motivo, é essencial que sejam realizados contínuos investimentos em políticas públicas e recursos para garantir a educação inclusiva e efetiva de todos os alunos", analisa a docente.
O objetivo do curso é estudar acerca da escolarização do público da educação especial (pessoas com deficiência, pessoas com altas habilidades/superdotação e pessoas com transtornos globais do desenvolvimento). Os conteúdos vão desde entender o contexto histórico da educação especial e do histórico de exclusão desses indivíduos na sociedade - explorando temas como o capacitismo, por exemplo - até conceitos mais práticos sobre avaliação pedagógica, a contribuição familiar no processo de inclusão, as modalidades de ensino da educação especial (como o ensino colaborativo e o atendimento educacional especializado), adaptação curricular e, por fim, a importância da documentação e registro do processo de ensino e da aprendizagem desses estudantes. Além disso, como contribuição desse processo, foi incluída a Escuta Ativa de uma psicóloga da área educacional, para conversar com professores e gestores das escolas.
"Esperamos contribuir de maneira efetiva para formação continuada dos professores e gestores do município, em prol da inclusão", declara a coordenadora da iniciativa. "Acredito que essa formação nos possibilitará planejar e oferecer experiências de aprendizagem mais igualitárias para os nossos alunos", relata, ainda, uma das professoras do município que participa da formação. Mais informações podem ser solicitadas pelo e-mail inclusao.pcd@ufscar.br.
"A iniciativa surgiu por meio do contato da UFSCar - Campus São Carlos com o atual prefeito de Campina do Monte Alegre, Tiago do Zé Dito. Foi em um evento realizado no Campus Lagoa do Sino da UFSCar que ele expressou a vontade de fazer mais pelos munícipes com deficiência e suas famílias, e contribuir também para o ensino e aprendizagem deles nas escolas", relembra a professora Rosemeire de Araújo Rangni, do Departamento de Psicologia (DPsi) e coordenadora da iniciativa. "Como conclusão desse diálogo, surgiu a ideia do 'Curso de Educação Especial: possibilidades para a Inclusão Escolar'. Vale ressaltar, ainda, que o município de Campina do Monte Alegre tem o único representante do executivo, no Brasil, com deficiência (paralisia cerebral)".
Com duração de 60 horas, a formação teve início em setembro deste semestre e conta com, aproximadamente, 100 professores, diretores e coordenadores da Rede Municipal, a partir de aulas presenciais e remotas. A iniciativa tem o apoio de Gabriela Boniholi e Karina Garcia Padilha, educadoras especiais egressas do curso de Licenciatura em Educação Especial da UFSCar. A expectativa é que haja continuidade da parceria para oferta desses cursos em 2024.
Para Rangni, de maneira geral, há um avanço significativo na conscientização sobre a inclusão e a diversidade na sociedade, o que reflete no ambiente escolar. Além disso, há diversas políticas voltadas para a garantia da educação inclusiva do público da educação especial nas escolas regulares. "Apesar disso, os desafios persistem, incluindo a falta de recursos, formação insuficiente dos professores para garantir uma adaptação curricular adequada, a resistência cultural pelo movimento da inclusão e mesmo a infraestrutura das escolas. Por esse motivo, é essencial que sejam realizados contínuos investimentos em políticas públicas e recursos para garantir a educação inclusiva e efetiva de todos os alunos", analisa a docente.
O objetivo do curso é estudar acerca da escolarização do público da educação especial (pessoas com deficiência, pessoas com altas habilidades/superdotação e pessoas com transtornos globais do desenvolvimento). Os conteúdos vão desde entender o contexto histórico da educação especial e do histórico de exclusão desses indivíduos na sociedade - explorando temas como o capacitismo, por exemplo - até conceitos mais práticos sobre avaliação pedagógica, a contribuição familiar no processo de inclusão, as modalidades de ensino da educação especial (como o ensino colaborativo e o atendimento educacional especializado), adaptação curricular e, por fim, a importância da documentação e registro do processo de ensino e da aprendizagem desses estudantes. Além disso, como contribuição desse processo, foi incluída a Escuta Ativa de uma psicóloga da área educacional, para conversar com professores e gestores das escolas.
"Esperamos contribuir de maneira efetiva para formação continuada dos professores e gestores do município, em prol da inclusão", declara a coordenadora da iniciativa. "Acredito que essa formação nos possibilitará planejar e oferecer experiências de aprendizagem mais igualitárias para os nossos alunos", relata, ainda, uma das professoras do município que participa da formação. Mais informações podem ser solicitadas pelo e-mail inclusao.pcd@ufscar.br.
Contato para esta matéria: Denise Britto Telefone: (16) 33066779
« voltar
