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Texto na íntegra:

Até o fim do ano, os alunos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) terão uma nova opção para aprender inglês. Uma parceria entre a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, por meio do Grupo Mais Unidos, e o programa Idioma sem Fronteiras, do Ministério da Educação (MEC), permitirá a construção, na Ilha do Fundão, de um laboratório multimídia de ensino de idiomas.

Oficial de desenvolvimento de parcerias estratégicas da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), Alexandre Alves explica que a metodologia de ensino nos laboratórios — no ano passado foram implantadas unidades nas UnB, em Brasília; UFPEL, em Pelotas; UFPE, em Recife; e UFSCar, em São Carlos — combina aulas tradicionais com conteúdo digital.

— O laboratório tem aulas presenciais, mas também conta com uma plataforma oferecida pelo MEC, em que os alunos estudam inglês dentro do currículo das aulas — explica Alves.

A presidente do Núcleo Gestor do Programa Idiomas Sem Fronteiras, Denise Abreu e Lima, afirma que massificar o ensino de inglês é uma necessidade das universidades brasileiras:

— Essa proposta foi desenhada por especialistas com objetivo de dar estrutura para as universidades federais enfrentarem a dificuldade de não ter alunos e profissionais fluentes em inglês.

Segundo Alexandre Alves, os laboratórios são projetados para atender aproximadamente dois mil alunos por ano. Embora seja destinado aos estudantes da UFRJ, existe a possibilidade que funcionários e professores da universidade interessados em aprender outro idioma tenham acesso a ele.

Aluno de Engenharia Naval no campus Fundão, André Braga, de 25 anos, destaca a importância de um segundo idioma para conseguir estágios em sua área.

— Ter a oportunidade de aprender inglês é sempre importante. Há muitas vagas que exigem o idioma avançado ou até mais de uma língua idioma — lembra o universitário.

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Juliana Vieira, de 19 anos, aluna de Engenharia de Materiais, lembra que alunos mais carentes não têm condições financeiras de pagar por um curso de inglês. Segundo ela, até mesmo na graduação o idioma faz falta.

— É uma boa notícia. Até aqui nas engenharias ajuda muito saber inglês, porque há professores estrangeiros. É legal que algo assim seja disponibilizado aos alunos — afirma a estudante.

Além do laboratório da UFRJ, outros cinco serão construídos este ano, em universidades federais do Ceará, do Amazonas, do Pará, do Mato Grosso e do Rio Grande do Sul.

Gênero:

Matéria

Classificação:

UFSCar

Sub-classificações:

Geral

Autor:

Igor Mello

Palavras-chave:

Laboratório de idiomas;Inglês;Projeto;Idiomas sem Fronteiras;MEC;Educação

Universidade bilíngue

UFRJ vai ganhar laboratório de ensino de idiomas na Ilha do Fundão ainda este ano

O Globo Rio de Janeiro-RJ em 2016-01-24 00:00:00.0

Texto na íntegra:	Até o fim do ano, os alunos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) terão uma nova opção para aprender inglês. Uma parceria entre a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, por meio do Grupo Mais Unidos, e o programa Idioma sem Fronteiras, do Ministério da Educação (MEC), permitirá a construção, na Ilha do Fundão, de um laboratório multimídia de ensino de idiomas. Oficial de desenvolvimento de parcerias estratégicas da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), Alexandre Alves explica que a metodologia de ensino nos laboratórios — no ano passado foram implantadas unidades nas UnB, em Brasília; UFPEL, em Pelotas; UFPE, em Recife; e UFSCar, em São Carlos — combina aulas tradicionais com conteúdo digital. — O laboratório tem aulas presenciais, mas também conta com uma plataforma oferecida pelo MEC, em que os alunos estudam inglês dentro do currículo das aulas — explica Alves. A presidente do Núcleo Gestor do Programa Idiomas Sem Fronteiras, Denise Abreu e Lima, afirma que massificar o ensino de inglês é uma necessidade das universidades brasileiras: — Essa proposta foi desenhada por especialistas com objetivo de dar estrutura para as universidades federais enfrentarem a dificuldade de não ter alunos e profissionais fluentes em inglês. Segundo Alexandre Alves, os laboratórios são projetados para atender aproximadamente dois mil alunos por ano. Embora seja destinado aos estudantes da UFRJ, existe a possibilidade que funcionários e professores da universidade interessados em aprender outro idioma tenham acesso a ele. Aluno de Engenharia Naval no campus Fundão, André Braga, de 25 anos, destaca a importância de um segundo idioma para conseguir estágios em sua área. — Ter a oportunidade de aprender inglês é sempre importante. Há muitas vagas que exigem o idioma avançado ou até mais de uma língua idioma — lembra o universitário. Publicidade Juliana Vieira, de 19 anos, aluna de Engenharia de Materiais, lembra que alunos mais carentes não têm condições financeiras de pagar por um curso de inglês. Segundo ela, até mesmo na graduação o idioma faz falta. — É uma boa notícia. Até aqui nas engenharias ajuda muito saber inglês, porque há professores estrangeiros. É legal que algo assim seja disponibilizado aos alunos — afirma a estudante. Além do laboratório da UFRJ, outros cinco serão construídos este ano, em universidades federais do Ceará, do Amazonas, do Pará, do Mato Grosso e do Rio Grande do Sul.
Gênero:	Matéria
Classificação:	UFSCar
Sub-classificações:	Geral
Autor:	Igor Mello
Palavras-chave:	Laboratório de idiomas;Inglês;Projeto;Idiomas sem Fronteiras;MEC;Educação