Clipping

Texto na íntegra:

A rio-clarense tem no currículo diversos filmes e participação em festivais nacionais

Vivian Guilherme

Ousadas, sensíveis e criativas. Os três adjetivos descrevem um pouco das cineastas brasileiras. São elas as responsáveis por resistir às más fases do cinema e fazer a história da telona desde 1930.

Desde Cléo de Verberena, nos anos 30, a presença das mulheres como diretoras de longas só vem aumentando. Esse contingente ganhou impulso nos anos 1970, mas foi com o Cinema da Retomada, a partir de meados dos anos 1990, que houve um “boom” de cineastas. Felizmente, esse número só vem aumentando.

Em Rio Claro, as mulheres roubam a claquete e mostram competência na grande tela, como é o caso da rio-clarense Priscyla Bettim, de 27 anos. Priscyla formou-se em Imagem e Som na UfSCar, em 2009. Já participou da realização de dezenas de curtas-metragens, sendo que foi responsável pela direção de seis deles.

Uma das produções de Priscyla, o curta “O Grande Lazarento”, chegou a ser exibido no 14º Festival Brasileiro de Cinema Universitário, em 2009, recebendo ótimas críticas. E os trabalhos da cineasta estão a todo vapor.

Em seu currículo como diretora estão: “Avenida da Saudade” (2011), “Quando o Mundo Mudou” (2008), “Tudo Certo no Planeta Maionese” (2008), “Durma Virgínia!” (2006) e “O Pierrot e o Palhaço” (2005)

Atualmente, ela está na capital paulista finalizando a filmagem de seu novo filme “O spleen de São Paulo”. Nesta produção, Priscyla é responsável pela direção e roteiro. Segundo ela, a previsão é de que o filme fique pronto ainda neste semestre.

Sobre o movimento cinematográfico que está ocorrendo no interior e do qual faz parte, Priscyla comenta que a produção no interior é muito mais viável que em uma grande cidade para projetos ‘faça de qualquer jeito sem patrocínio’. “Sai muito mais barato, a logística é mais simples, conseguem-se muitas coisas na ‘camaradagem’”, afirma.

Segundo ela, com essa forma de produção, não há uma preocupação com um discurso ou linguagem que atenda a uma ótica comercial. “Temos mais liberdade de criação.”

A cineasta confessa que não se lembra de como surgiu a paixão pelo cinema, mas destaca alguns títulos nos quais se espelha para produzir seus filmes, entre eles estão “Down By Law” de Jim Jarmusch, “A Fraternidade é Vermelha” de Kieslowski e “Stalker” de Tarkovsky.

Gênero:

Matéria

Classificação:

UFSCar

Sub-classificações:

Citações Alunos ou Ex-alunos UFSCar - campus São Carlos

Pessoa citada/ entrevistada:

Priscyla Bettim

Palavras-chave:

Curtas-metragens; Rio Claro; Movimento cinematográfico; Cineasta rio-clarense;

URL:

http://jornalcidade.uol.com.br/rioclaro/intervalo/programacaocinema/104922-Cineasta-rio-clarense-prepara-novo-filme-para-este-semestre-

Cineasta rio-clarense prepara novo filme para este semestre

Jornal Cidade Rio Claro-SP em 2013-05-19 00:00:00.01970-01-01 14:39:00.0

Texto na íntegra:	A rio-clarense tem no currículo diversos filmes e participação em festivais nacionais Vivian Guilherme Ousadas, sensíveis e criativas. Os três adjetivos descrevem um pouco das cineastas brasileiras. São elas as responsáveis por resistir às más fases do cinema e fazer a história da telona desde 1930. Desde Cléo de Verberena, nos anos 30, a presença das mulheres como diretoras de longas só vem aumentando. Esse contingente ganhou impulso nos anos 1970, mas foi com o Cinema da Retomada, a partir de meados dos anos 1990, que houve um “boom” de cineastas. Felizmente, esse número só vem aumentando. Em Rio Claro, as mulheres roubam a claquete e mostram competência na grande tela, como é o caso da rio-clarense Priscyla Bettim, de 27 anos. Priscyla formou-se em Imagem e Som na UfSCar, em 2009. Já participou da realização de dezenas de curtas-metragens, sendo que foi responsável pela direção de seis deles. Uma das produções de Priscyla, o curta “O Grande Lazarento”, chegou a ser exibido no 14º Festival Brasileiro de Cinema Universitário, em 2009, recebendo ótimas críticas. E os trabalhos da cineasta estão a todo vapor. Em seu currículo como diretora estão: “Avenida da Saudade” (2011), “Quando o Mundo Mudou” (2008), “Tudo Certo no Planeta Maionese” (2008), “Durma Virgínia!” (2006) e “O Pierrot e o Palhaço” (2005) Atualmente, ela está na capital paulista finalizando a filmagem de seu novo filme “O spleen de São Paulo”. Nesta produção, Priscyla é responsável pela direção e roteiro. Segundo ela, a previsão é de que o filme fique pronto ainda neste semestre. Sobre o movimento cinematográfico que está ocorrendo no interior e do qual faz parte, Priscyla comenta que a produção no interior é muito mais viável que em uma grande cidade para projetos ‘faça de qualquer jeito sem patrocínio’. “Sai muito mais barato, a logística é mais simples, conseguem-se muitas coisas na ‘camaradagem’”, afirma. Segundo ela, com essa forma de produção, não há uma preocupação com um discurso ou linguagem que atenda a uma ótica comercial. “Temos mais liberdade de criação.” A cineasta confessa que não se lembra de como surgiu a paixão pelo cinema, mas destaca alguns títulos nos quais se espelha para produzir seus filmes, entre eles estão “Down By Law” de Jim Jarmusch, “A Fraternidade é Vermelha” de Kieslowski e “Stalker” de Tarkovsky.
Gênero:	Matéria
Classificação:	UFSCar
Sub-classificações:	Citações Alunos ou Ex-alunos UFSCar - campus São Carlos
Pessoa citada/ entrevistada:	Priscyla Bettim
Palavras-chave:	Curtas-metragens; Rio Claro; Movimento cinematográfico; Cineasta rio-clarense;
URL:	http://jornalcidade.uol.com.br/rioclaro/intervalo/programacaocinema/104922-Cineasta-rio-clarense-prepara-novo-filme-para-este-semestre-